Quando e onde nasceu?
Nasci na Índia e fiz doutorado nos EUA depois terminei meu doutorado e tive que sair pra procurar emprego e manda currículo pra todo lado não mandei pro Brasil não sei como chegou aqui e recebi um convite e Viçosa pra vim servir por 2 anos pois não tinha professor da área de fitopatologia tinha 5 ou 6 professores na área e era insuficiente para manter o programa e somente um tinha doutorado o restante estava em treinamento e alguns ainda sairiam para o treinamento e muitos mestrandos chamaram fazer o corpo docente pra fazer o programa de mestrado e doutorado não tinha laboratório não tinha material e começou a complicação politicagemcomo tinha contrato de 2 anos nos primeiros 6 meses um ano tudo bem, não falava português e não entendia nada de televisão e radio, depois de 6 meses comecei a entender pouca coisa, foi um grande motivo para eu querer sair daqui, meu chefe na época me convenceu a ficar mais 2 anos porque o contratando mais pessoas e como não tinha compromisso com ninguém resolvi ficar mais, ae nesse meio tempo comecei a namorar, ficar sozinho não dá né, chegou o fim do meu segundo contrato lei do menor esforço decidi ficar pela experiência já sabia falar inglês e deixei correr e dava todas as aulas, tudo ! Tinha passaporte como professor visitante e podia ficar sõ até quatro anos e posteriormente começou a politicagem pois haviam conseguido no governo para que eu ficasse. Eu muitos novo 30e poucos e já estava muito bem graduado ganhando muito bem e surgiu muito conflito interno e pessoas dizendo que eu não era dos nossos, tinha grande sensação de ser intruso e refletiu na vida acadêmica.
Adaptação
Não é problema de adaptação por meu lado eles sempre me julgaram como intruso, isso não me impediu de fazer amigos mas eles falavam que era intruso. Em 82 casei com uma moça de rio pomba e 3 pessoa me falaram no mesmo dia agora você ~e dos nossos e até hoje continua a mesma coisa de dizerem ele não é dos nossos. Estou aqui a 35 e tenho cidadania e ainda sinto isso .Isso refletiu na área acadêmica também fazendo de tudo pra me preudicar imagina, chega uma pessoa de um país pobre e fome chega aqui com um pos doutorado na Mao e mais 2 livros publicados e dentro de 4 ou 5 anos publiquei mais um
O que sente mais falta
Mentalidade, na área acadêmica ou na área de pesquisa quem faz pesquisa não é maquina são as pessoas. Voce pode ter instrumentos de primeira linha mas a mentalidade. Voces do jornalismo posso te dar melhor câmera fotográfica e melho vídeo e estúdio isso não garante uma melhor reportagem. Não depende da maquina, nos não temos mentalidade cientifica. É diferente publicar um artigo não significa que você ... então a questão é nos não temos aqui uma mentalidade. No meu departamento. O segundo que veio ficar aqui não agüentou ele falou me. Quando eu estava querendo ir embora eles não deixaram
Voce chegou com o plano de depois de 2 anos o que te convenceu a ficar
Minas pra mim é dividido em 4 ou 5 regioes em termos de cultura, a do triangulo, do sul, da zona da mata embora todos sejam mineiros. Os mineiros não são desconfiados é porque, principalmente de Viçosa, e para não parecerem o que são. Eles me convenceram falando que a situação iria melhorar com novos laboratórios e novos equipamentos e eu com a minha lei do menbor esforço como não tinha ninguém para me encher o saco resolvi ficar. Eu era solteiro livre
Família:
Indiano é igual tiririca todo lugar tem, em qualquer lugar. Sim, chega a um ponto que quando você tem 20 e poucos eles começam a falar, muito comum, depois que você terminou o segundo grau melhor fazer um curso fora, é filho ta chegando a hora de você voar é comum é antigo é tradição o pensamento lá é de que o filho não é teu é um empréstimo, você o prepara para o mundo. Deus o te dá para
Não tinha contato, não tinha telecomunicação mandavaum recado aqui e demorava quatro cinco dias. Voces não são daquele tempo, quando você tinha nascido já tinha telefone imagina dez anos antes.
Sempre fui um péssimo aluno, quando me graduei na agronomia, e minhas notas eram medianas e me interessava por muitas coisas menos ir na aula, teatro, movimento estudantil. Ena India até hj quem passa na beirada é burro, inteligente tira notas altas, quando chegou o quarto eu tinha que me especializar um assunto. Entao os inteligentes foram pra bioquímica fisiologia vegetal ... melhoramento de plantas quando eu e mais três burros pensamos em que fazer e o que sobrou pra gente foi a fitopatologia parecia qu ninguém tinha optado pela fitopatologia até hoje, acharam ótimo. Entao, durante a pós eu estudei bastante e consegui resultados razoavelmente bons, não muito bons, mas melhores do que naquela época. Naquele tempo na índia estava tendo muito emprego na área da agronomia para trabalhar no campo primeiro achei uma aventura sem luz no banheiro, passa seis meses e eu me questionei se era realmente issso que queria da minha vida, e cheguei a conclusão que queria estudar e meu pais falou “ com essa nota que você tem}??” e comecei a mandar currículo para o mestrado e diversas faculdades analisaram meu hitorico com as notas e recusaram apenas uma me chamou para dar entrevista muito longe, e fazendo perguntas técnicas eu fui bem quando pegou meu relatório da outra universidade você foi bom ou mal aluno e não poderia ser contextado e seu comportamento estava todo La ae La tinha duas linhas que diziam que eu me envolvia nos movimentos estudantis tinha tido conflito com o diretor. A universidade me recusou por causa dessas duas linhas, perguntei se poderia reverter essa situação e ele falou que teria que conversar com o diretor e ele me deu uma semana para conseguir isso. Assim, eu peguei o trem dia e noite duas noites e cheguei na universidade com cara de sofrido metade da índia e quando conversei com o reitor e disse que estava com um problema e precisava de um novo certificado. e depois me especializei em fitopatologia. Foi meio que por acidente