quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nova praça na P.H. Rolfs não terá bares nem restaurantes

Publicado em August 18th, 2010 by Jornal de Viçosa
Por Patrícia dos Santos
 
A nova praça na Avenida P.H. Rolfs, localizada entre os dois edifícios do condomínio Profª Jacyra do Valle (mais conhecido como Carandiru), não possuirá estabelecimentos que envolvam bebida alcoólica ou alimentação. De acordo com o sócio da imobiliária Chequer responsável pela construção da praça, Alexandre Chequer, os únicos estabelecimentos que ali existirão são o salão de beleza One Day Spa e uma filial do curso CCAA, que utilizará o espaço para acrescentar algumas salas de aulas.
Segundo informações do porteiro do prédio que trabalha no turno das 7h às 19h, Ricardo Souza, alguns moradores se queixam pela falta de um entretenimento que agrade à maioria, os estudantes. A falta de restaurantes e bares no ambiente desagradou àqueles que gostam de relaxar depois das aulas, mas Alexandre afirma que há um bom argumento para esta decisão. “Um dos compromissos da construtora com o condomínio é não permitir a instalação de barzinhos ou nada que mexa com bebidas alcoólicas e gordura [cheiro de fritura], por conta de barulho”, disse ele.
Apesar disso, fontes de barulho e muita bagunça ocupam quase que semanalmente a “entrada” da praça, as escadas que lhe dão o acesso. Estudantes insistem em fazer divulgação de festas na esquina do condomínio, consumindo bebidas alcoólicas e colocando, muitas vezes, caixas de som. A gerente do salão One Day Spa, Juliana Cardoso, conta que “eles não respeitam ninguém. O nosso salão não incomoda com nenhum barulho”. Ela ainda diz que se fosse cliente não iria ao salão. “O acesso pelas escadas é muito ruim. Muitas clientes reclamam de ter que subir e descer as escadas para frequentar o salão. Ainda assim temos bastante movimento, pois grande parte dos frequentadores estão empolgados com o novo visual”. O salão normalmente fecha às 21h.
Juliana opina que o objetivo da construção da praça foi o aumento do valor imobiliário do prédio, mas Alexandre Chequer diz que o principal objetivo foi “compensação ambiental”, já que anteriormente à praça o que existia era uma parte do ribeirão São Bartolomeu. O rio corria a céu aberto e era esteticamente desagradável para os moradores. Portanto, foi feita uma galeria por onde o rio foi canalizado e, por cima dela, construiu-se a praça, que impede a poluição e a realização de outras obras em cima do ribeirão.
Alexandre também diz que muitas pessoas foram contra a construção da praça e, até mesmo, do condomínio, pois o local era uma Área de Preservação Permanente (APP). Quando questionado se isso se relacionava com a possibilidade de um impacto ambiental negativo para o rio, ele desconversa e argumenta que a obra teve a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Procurados por duas vezes, funcionários do Instituto de Planejamento do Município de Viçosa (IPLAM) não falaram sobre o caso e pediram para marcar outro dia para a entrevista.


Achei a notícia aqui .


Detalhe pro trecho: "Apesar disso, fontes de barulho e muita bagunça ocupam quase que semanalmente a “entrada” da praça, as escadas que lhe dão o acesso. Estudantes insistem em fazer divulgação de festas na esquina do condomínio, consumindo bebidas alcoólicas e colocando, muitas vezes, caixas de som. A gerente do salão One Day Spa, Juliana Cardoso, conta que “eles não respeitam ninguém."

Em minha defesa, e defesa de todos os outros que ali são "fontes de barulho e muita bagunça", gostaria de dizer que a gente respeita sim a entrada do SPA, e que nem sempre tem caixa de som por ali. Além disso, se no Burger Max, No Filipão(hoje Pizza pedaços) e no ZéPelim tem cerveja e bagunça, porque o tratamento diferente pra divulgação?

Nenhum comentário:

Postar um comentário